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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Para Minc, desmatamento na Amazônia está "sob controle"

SÃO PAULO (Reuters) - Ao comentar a queda de 72 por cento no desmatamento da Amazônia em outubro e novembro do ano passado em relação ao mesmo período de 2008, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta terça-feira que, pela primeira vez, o desmatamento "está sob controle".

A devastação da Amazônia somou 247,6 quilômetros quadrados em outubro e novembro do ano passado, uma queda de 72 por cento na comparação com os 896 quilômetros quadrados de floresta que a Amazônia perdeu nos mesmos meses de 2008, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta terça-feira.

Cercado de integrantes de outras entidades que atuam na fiscalização ambiental, o ministro atribuiu a queda à ação governamental e disse que o Brasil pode superar a meta assumida internacionalmente de reduzir a destruição da Amazônia.

O Brasil se comprometeu em diminuir o desmatamento da maior floresta tropical do mundo em 80 por cento até 2020 na comparação com o período entre 1996 e 2005, como parte de seus esforços no combate à mudança climática.

"A nossa expectativa é que a gente possa chegar em 2020 quebrando 95 por cento do desmatamento", disse o ministro em entrevista coletiva em Brasília. "Nós podemos dizer que, pela primeira vez, o desmatamento da Amazônia está sob controle."

O desmatamento da Amazônia é o fator que mais contribui para as emissões brasileiras de gases-estufa.

Minc afirmou ainda que está programado um concurso neste ano para a contratação de mais mil funcionários para os quadros do Ibama e do Instituto Chico Mendes, com o objetivo de "manter a pressão sobre os infratores".

O ministro disse também que uma das principais preocupações de sua pasta neste ano será a intensificação de buscas de alternativas ao desmatamento. "Com isso, a gente quer mostrar que é possível viver na Amazônia sem destruir o bioma", disse Minc, que deixará o governo no final de março deste ano para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro nas eleições de outubro deste ano.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a cobertura de nuvens na região da Amazônia Legal impediu a medição do desmatamento da floresta para o mês de dezembro do ano passado.

De acordo com o sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, a Amazônia perdeu uma área de 175,5 quilômetros quadrados em outubro do ano passado, contra 541 quilômetros quadrados um ano antes; e outros 72,1 quilômetros quadrados em novembro, contra 355 quilômetros quadrados um ano antes.

No acumulado de agosto a novembro, o desmatamento da Amazônia somou 1.145 quilômetros quadrados, contra 2.239 quilômetros no mesmo período do ano anterior. O ano-calendário para a medição do desmatamento da Amazônia vai de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

No ano passado, o governo federal comemorou o menor desmatamento em 21 anos no período entre agosto de 2008 e julho de 2009, quando foram perdidos 7.008 quilômetros quadrados de floresta.

(Reportagem de Eduardo Simões; Edição de Maria Pia Palermo)

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