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domingo, 4 de abril de 2010

Projeto Amigo do Verde em Alter do Chão no aniversário da vila em seus 252 anos planta mais de 150 mudas de espécies nativas


No ultimo dia 06 de março, avila d e Alter do Chão comemorou mais um ano de sua fundação, e para marcar seus 252 anos, o Projeto Amigo do Verde plantou em parceria com o Isntituto Elo, Conselho Comuitário de Alter do Chão, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Santarém - SEMMA, e os jovens de Alter do Chão, mais de 150 mudas de espécies da flora nativa nas ruas da vila, em cada plantiu a equipe tambem distribuia um adesivo para aqueles comunitários que se sentissem tambem chamados a cuidar do verde, o que foi uma unanimidade entre todos.
entre as espécies plantadas, destacam-se o Pau-Brasil, o Ipê-amarelo, o Cedro, a Andiroba e o Jatobá.

sábado, 20 de março de 2010

Usando a internet, índios combatem desmatamento na Amazônia

Iniciativa pioneira usa a rede para promover valorização cultural e denunciar derrubada ilegal.

Para os índios Suruí, que vivem na reserva indígena Sete de Setembro, na divisa entre os Estados de Rondônia e Acre, levar uma vida tradicional na floresta não é incongruente com as modernas tecnologias - ao contrário, uma fortalece a outra.

"Eu acho que nossa aliança com a internet é muito importante porque facilita e possibilita que a comunicação fortaleça politicamente nosso povo", diz o líder indígena Almir Surui, de 35 anos.

"O meu povo pode falar da ameaça da floresta, do desenvolvimento da floresta, da valorização cultural do povo Suruí."

Por iniciativa de Almir, a relação que os Suruí têm desenvolvido com a internet, esta "ferramenta dos brancos", é uma inovadora tentativa de fazer com que o contato reforce - ao invés de corromper - a cultura e o modo de vida nativos.

A ideia de usar a internet para valorizar sua cultura e combater o desmatamento nasceu em 2007, quando Almir teve seu primeiro contato com o Google Earth e fez o que todo mundo faz: procurou ver sua casa do satélite.

A vista aérea da reserva Sete de Setembro, um polígono verde de 248 mil hectares no centro de um entorno quase totalmente desmatado, representado em cor marrom, deixou o líder chocado.

Mas, ao mesmo tempo, ele percebeu que a mesma internet que expunha os problemas também poderia representar uma solução.

"Eu disse ao Vasco (van Roosmalen, da ONG Equipe de Conservação da Amazônia, ACT-Brasil, parceira dos indígenas em diversos projetos) que queria um encontro com o Google, e ele achava que era impossível", conta.

"Insisti e consegui uma reunião de 30 minutos. Passamos três horas, de tão interessados que eles ficaram."

Menina dos olhos

Hoje, a parceria do Google Outreach - o braço social do Google - com os Suruí é uma espécie de menina dos olhos da companhia.

Ao saber desta reportagem da BBC Brasil, a diretora mundial do projeto, Rebecca Moore, fez questão de colaborar, por meio de uma videoconferência da sede da empresa em San Francisco.

"Pelo chefe Almir, tudo", brincou Rebecca, antes do início da entrevista. Ela diz que se convenceu pela descrição "categórica e potente" que Almir fez da realidade amazônica.

"Ouvimos histórias sobre as ameaças representadas por madeireiras ilegais e mineradoras, sobre pessoas assassinadas, sobre o fato de existir inclusive uma recompensa pela cabeça do próprio Almir, por liderar seu povo e resistir às madeireiras", contou.

"Ficou claro que ele tem uma ideia muito sofisticada de como a tecnologia moderna pode ajudar os povos tradicionais a se fortalecer, fortalecer sua cultura, proteger e preservar suas terras, e preencher uma lacuna entre modos tradicionais e modernos."

Suruí on-line

O primeiro passo da parceria entre a gigante de internet e a associação indígena Metareilá, firmado em 2008, foi a disponibilização do chamado "mapa cultural" dos Suruí, que antes só existia em papel, no Google Earth.

Feito a partir de uma metodologia que a ACT-Brasil cedeu aos indígenas, o mapa mostra, por exemplo, os locais onde se desenrolaram batalhas históricas dos Suruí contra outras tribos ou contra as expedições não indígenas.

Em outro clique, o usuário fica sabendo que, para os Suruí, o canto do tucano pressagia as más notícias, e que as penas do animal são utilizadas por guerreiros durante a celebração do Mapimaim, em homenagem à criação do mundo.

Como parte da parceria, a empresa providenciou treinamento de informática para cerca de 20 indígenas na sede da associação Metareilá, em Cacoal, onde fica a reserva.

O gerente de produtos da empresa, Marcelo Quintella, um dos que providenciaram o treinamento na ocasião, diz que se surpreendeu com o nível de familiaridade de muitos jovens indígenas com as novas tecnologias.

"Metade nunca tinha mexido em um mouse. Mas, dos outros dez, uns cinco sabiam usar o computador - não eram usuários diários de internet, mas sabiam - e outros cinco tinham até e-mail e (perfil no) Orkut", contou.

Combate ao desmatamento

Agora, os Suruí querem embarcar no mais ambicioso objetivo da "parceria", como diz Almir, com a internet: o combate ao desmatamento da reserva Sete de Setembro, em tempo real.

Eles aguardam a chegada dos primeiros aparelhos smartphones equipados com o sistema operacional Android, da Google, que lhes permitirá tirar fotografar imagens do desmatamento em tempo real, postar na internet e enviar para o mundo e as autoridades competentes.

"Não é somente eles dizendo que existe (o desmatamento), é todo mundo vendo que existe. O poder de convencimento muda", avalia Quintella.

A aldeia de Lapetanha, a mais próxima de Cacoal, a 500 km de Porto Velho, ainda não tem internet.

Mas os dois computadores na pequena sala que funciona como ponto de cultura servem para que os jovens indígenas que estudam na escola da aldeia comecem desde cedo a se interessar pela tecnologia e pelas possibilidades de acesso à informação que ela abre.

"Essas são realmente nossas ferramentas de diálogo para construir um mundo melhor"

Almir diz que os planos são ter a rede por meio de uma antena a ser instalada até o fim do ano. Isto pouparia o trabalho de ir até Cacoal para acessar a internet e facilitaria a comunicação com outras partes do mundo - essa que ele diz "fortalecer politicamente" os Suruí.

A "frase da vez" em Lapetanha é que os Suruí estão "trocando o arco-e-flecha pelo laptop" para combater o desmatamento.

Mas Almir, chefe do clã Gamebey, responsável por tratar dos assuntos ligados à guerra, à diplomacia e ao meio ambiente entre os Suruí, diz que as novas "armas" não invalidam as antigas.

"Nossos arcos e flechas estão guardados em casa, cada um tem seu arco e flecha guardado em casa. Mas, ao mesmo tempo, a gente está usando notebooks", ele diz, e para, tirando um pequeno telefone do bolso: "iPhone..."

"Hoje, essas são realmente nossas ferramentas de diálogo para construir um mundo melhor."

O que há com os pescadores da nossa Amazônia

Criadores paulistas produzem peixe para o mercado amazônico

Espécie nativa da Amazônia é reproduzida em Mococa (SP).
Alevinos viajam para Manaus de avião.

Criadores de peixe de Mococa, em São Paulo, estão vendendo alevinos para abastecer mercados da região amazônica. O matrinxã, espécie mais comercializada, é nativo da região.

A espécie é nativa da bacia do Rio Amazonas, mas agora está também em águas paulistas. Há 15 anos, o matrinxã é criado em tanques em Mococa. Mais de dois milhões são produzidos por ano na empresa de piscicultura. A espécie pode alcançar 50 centímetros de cumprimento e dois quilos de peso. “É um peixe resistente e bom de carne. Isso trouxe interesse para a atividade”, falou o criador Martinho Colpani.

Criador

A tecnologia que permite a reprodução em grandes quantidades faz com que sobrem peixes pela região. Mas eles estão em falta em Estados como Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e o Amazonas.

Há três anos é assim. Desta vez, quarenta mil alevinos serão levados para Manaus. Eles precisam ter entre três e cinco centímetros. O trabalho começa com a coleta dos peixes. Do tanque seguem para a quarentena, onde ficam sem alimentação por 24 horas.

Depois de contados, são colocados em sacos plásticos com água e gelo. A mortandade é de apenas 1%. “A gente controla a temperatura da água na embalagem. Vai acondicionado dentro de caixas e papelão. O caminhão que transporta o peixe também é climatizado”, explicou o criador Thiago Colpani.

De Mococa a São Paulo são quatro horas de estrada. Depois disso, os peixes enfrentam mais quatro horas de voo em um avião cargueiro até chegar a Manaus. A jornada por estradas e aeroportos dura mais de dez horas. Já em terras amazonenses o carregamento de matrinxãs é recebido pelo criador Getúlio Miranda, que vai engordar os alevinos.

“Hoje, nós trazendo por esse valor chega mais barato do que o preço local”, calculou Miranda. Os peixes ficam prontos para o consumo em dez meses.

Suposto traficante atira animais do 2º andar para escapar de fiscalização.

Pelo menos quatro aves morreram por causa da queda, diz Ibama.
Agentes encontraram 82 bichos na casa do acusado, em Belém.
Agentes ambientais apreenderam 82 animais silvestres em poder de um suposto traficante numa casa em Belém. Segundo o Ibama, os fiscais enfrentaram resistência de familiares do suspeito, que tentaram impedir o acesso dos funcionários à residência enquanto ele tentava se desfazer dos animais para descaracterizar o crime ambiental. A ação aconteceu na tarde desta quinta-feira (19).

Pelo menos quatro aves morreram após serem atiradas do segundo andar da casa do suspeito, pois não tinham condições de voar, explica o chefe de fiscalização do Ibama no Pará, Alex Lacerda. Outras conseguiram levantar voo e fugir.

Entre os bichos encontrados na residência havia 12 periquitos, 4 jabutis e 1 tucano. O restante estava dividido em diferentes quantidades de curiós, bicudos, sabiás e azulões. Eles foram levados a um zoológico.

É a terceira vez que o suspeito, que foi preso pelos maus-tratos, é autuado pelo Ibama por tráfico de animais silvestres.

O crime ambiental foi informado às autoridades por meio de denúncia anônima. O infrator recebeu mais de R$ 500 mil em multas e tem 20 dias para apresentar defesa.

Dennis Barbosa do Globo Amazônia, em São Paulo

sexta-feira, 19 de março de 2010

Planet Earth

Do homem que calou a boca dos americanos

ESSA CALOU OS AMERICANOS.!!!
SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado
sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia
para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou
diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.
Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.
Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário
ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de
um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York,
como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas
mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.
Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia
seja nossa. Só nossa!


DIZEM QUE ESTA MATÉRI A NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A
DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

Revista Action Bio


em breve será lançada a revista impressa Action Bio, uma nova versão da forma on line que vc conhece...
aguardem.