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sábado, 27 de fevereiro de 2010

ALDEIA INDÍGENA

Segunda maior cidade do Pará, Santarém fica a 807 quilômetros de distância, em linha reta, de Belém (1.369 quilômetros por via fluvial), no oeste do Estado. De barco se leva em média 36 horas desde Manaus e três dias da capital, Belém. De avião, cerca de 1 hora, em vôos diários. É possível ir por estrada, embora as condições do pavimento não sejam as ideais. Por isso muitos motoristas preferem ir de avião e mandar o carro para Santarém por balsa.

Uma das cidades mais antigas da Amazônia, Santarém tem apenas 260 mil
habitantes. Surgiu como aldeia dos índios Tapajós, em 1661, depois
transformada em missão dos jesuítas. Ao ser elevada à condição de vila, em
1.758, os portugueses lhe deram o nome de Santarém em homenagem à cidade homônima de Portugal.

Outro traço marcante de Santarém é a influência das várias tribos que
povoavam a região na época da chegada dos colonizadores, especialmente no vocabulário, na culinária e em festas tradicionais como o Sairé, a mais
antiga manifestação da cultura popular da Amazônia.

Santarém é também o resultado de muitos rios que lhe dão vida. Eles são o
ponto de partida para se explorar a região e o cenário de lindíssimas praias
na orla, a poucos minutos do centro, ou no balneário de Alter do Chão, vila
distante 34 quilômetros.

Diariamente, de manhã cedo e no fim do dia, dezenas de barcos de linha
(geralmente, catamarãs) ali aportam para embarque e desembarque de
passageiros e carregamento de todo tipo de mercadoria, de sementes e
alimentos a eletrodomésticos e até motocicletas. É surpreendente a destreza
com que os estivadores transportam caixas pesadas, de grande volume, sobre as pinguelas que ligam o cais ao barco. Os passageiros se acomodam em redes, próprias ou alugadas na hora, para viagens que podem levar várias horas ou dias.
Somente no município de Santarém são seis bacias hidrográficas: Amazonas, Arapiuns, Tapajós, Moji, Mojuí e Curuá-Una. E cada uma é uma porta de entrada para deslumbrantes passeios na mata, rios, igarapés ou praias, como também para conhecer a vida das comunidades ribeirinhas.

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